O que se pode dizer da vida comum de um Artista Plástico senão o desejo incontido de escrever, mostrar fotos de suas esculturas, pinturas; editar suas reflexões e desejar a crítica do leitor.
24 de janeiro de 2010
VIDA
Voa ave sagrada,
Vai-se a árvore cortada,
Viscosa torna-se a água salgada,
Venta um ar violado.
Vigora a morte em todo lugar;
Víboras sem valor
Vomitam das fábricas muito odor:
Viventes veados voam de horror.
Voragens varrem as vidas:
Viagens de almas perdidas,
Vejam a morte voraz
Que a ganância do homem faz!
Vindita da vida virá:
Ventos viajantes virarão vendaval,
Voltará o mar na Terra a despejar,
Suas águas as almas irão lavar.
O mal na Terra enriquece
o vulnerável homem vulgar.
Malgrada sina terrestre,
Malvada vida agreste.
Com toda a força a Terra berra.
Voltará o homem a nos verdejar?
Como Deus deu aos filhos seus,
Devolverá o homem à Terra o ar?
Quero ver o homem fazer o vento voltar,
O sol brilhar,
As estrelas desembaçar,
Fazer a ave no céu voar.
Volverá o homem à força a terra
Em busca da verdura perdida
Do vôo velado às vistas humanas,
Da várzea vazia de vida vivípara.
Deus...
Faça valer a força do homem de bem
Contra a vasta violência da devastação
Da nossa nação.
Rubens Prata
(Não sei se a poesia é boa, mas tentei fazê-la toda combinada com palavras que começam com a letra “V”)
(escrito na década de 80 - tem tudo a ver com os últimos acontecimentos na Terra de hoje)
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