Na intimidade do quarto,
Velo por ti.
A obscuridade quase não consente
A contemplação do seu rosto,
Cuja idade, só eterniza os traços de uma Angélica criança.
Rezo por ti.
Certifico-me que cada coisa esteja em seu devido lugar
Temperatura do corpo, suor, respiração.
Amo a ti.
Rememoro nossas aventuras,
Intimidades,
Cumplicidades.
Sei que a amo,
Sei que me amas
Como ninguém,
Sei que por mim, de tudo és capaz.
Adormeces em meus braços e,
Daqui a pouco toda poesia anoitecerá também
E quando, de novo, o Sol travestido de alegria dourada incendiar de luz sua face,
Nossa poesia renascerá - meu bem.
Rubens Prata 14/12/09 – 23 horas
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