Tenho insônia,
Tomo remédio para doido,
Meu corpo pesado,
Não segura um verbo aprimorado.
Talvez viva pouco,
Mas entre um cigarro e outro,
Persisto como louco,
São pronomes que se misturam,
Vocábulos que me empurram
A escrever treslouco.
O tempo é sempre curto.
Não sou letrado,
Nem tampouco culto
Mas, escrevo, conjeturo.
Assim a vida “curto”.
Dizem que tenho paciência.
Paciência é para fila de banco!
Tenho é prazer,
Paixão por fazer,
Tesão por escrever.
E se hoje eu não cair na cama.
Amanhã, na praça, durmo na grama.
Rubens Prata – 31 – 10 – 09
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