A noite é quente,
A lua, provavelmente cheia,
E eu, como sempre, insone,
Querendo falar a toda gente:
Não posso ser presidente.
O Arnaldo Jabor,
Chamar-me-ia de psicopata.
Não vim da elite.
Que um raio o parta.
Minha parede não ostenta Diploma,
Em coisa nenhuma sou bacharel.
No rádio, uma canção da Madona,
Desejo ser apenas um menestrel
A vagar por aí,
Cantando em Avaré ou em Roma.
A noite é quente,
Viajo, canto, recito,
Tomo iogurte,
Ponho em dia,
A conversa no orkut.
Não fico restrito
A nenhum recinto.
Pelas palavras indígenas,
Antevejo, do mundo, um fim em 2012,
Caminho entre as naves prateadas alienígenas
Vou a Paris. Eu não minto.
É. Eu não posso ser presidente.
Rubens Prata 19-11-09 às 0,20 hs.
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