Ah! Dores.
Dores nem sei de onde
Dores que a vida esconde
Dores do corpo
Dores da alma
Dores que o tempo avaliza
Dores que nada acalma
Corpo rijo, dolorido, fraco
Companheira sempre doente
Netos consecutivamente rebeldes
Ninguém contorna
O caminho da morte
Tanta tarefa por fazer
Tanta arte esperando
Esperando a potência que não vem
A disposição que o tempo te rouba
Vida infame e louca
Nada somos
Senão massa falida
Vitalidade pouca
Ah! Deus me acuda
Da covardia crônica
Da vontade pequena
Permita-me o trabalho
Até o último respiro da vida
Nem que seja um pouco doente
Mas, bem longe de médicos e da cama.
Rubens Prata
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