Naquele tempo
Havia muito tempo
De ir, vir,
Conversar, ler.
Neste tempo
Não há tempo
Por trabalhar, adquirir
Ganhar sem contra-tempos.
Não há tempo
Porque a televisão
Preenche nosso tempo.
Não há tempo
Porque está fazendo
Mal tempo
Chuva, Sol, frio.
Não há tempo
Para quem não quer
Perder tempo
Aprendendo, ouvindo auxiliando.
Não se pode fazer nada
Por ninguém
Porque não se pode
Perder o passa-tempo.
TRABALHAR,
JUNTAR,
BARGANHAR,
NAUFRAGAR NA TEMPESTADE
DE SEU AMBIENTE.
Formiga - Eu, Rubens escrevi e assinei Formiga - porque não tenho certeza se esta poesia foi mediúnica - mas é o que eu penso - Foi escrita na década de 70.
O que se pode dizer da vida comum de um Artista Plástico senão o desejo incontido de escrever, mostrar fotos de suas esculturas, pinturas; editar suas reflexões e desejar a crítica do leitor.
24 de janeiro de 2010
MENSAGEM PARA A VERENICE
VERENICE
Você é minha irmã.
Alguém que tenho nas minhas melhores lembranças,
Alguém que nunca parei de cultuar,
Alguém que nunca deixei de lembrar,
Alguém que sempre amei muito.
Você é minha irmã,
Dos passeios a pé em Campos do Jordão,
Das pequenas cavalgadas,
Das pizzas com o Zé,
Das trocas de idéias.
Você é minha irmã,
Com quem posso melhor conversar..
Você é muitoooo!
Eu, Rubens - mensagem para Orkut da Verenice em 20-07-08
Você é minha irmã.
Alguém que tenho nas minhas melhores lembranças,
Alguém que nunca parei de cultuar,
Alguém que nunca deixei de lembrar,
Alguém que sempre amei muito.
Você é minha irmã,
Dos passeios a pé em Campos do Jordão,
Das pequenas cavalgadas,
Das pizzas com o Zé,
Das trocas de idéias.
Você é minha irmã,
Com quem posso melhor conversar..
Você é muitoooo!
Eu, Rubens - mensagem para Orkut da Verenice em 20-07-08
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Quando uma instituição é construída com o apoio do político acaba se destruindo:
quando o interesse pelo voto acabar,
quando o governo mudar,
quando as verbas forem desviadas por corruptos,
quando num cabide de emprego se tornar,
quando...
R. Prata
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Quando uma instituição é construída com o apoio do político acaba se destruindo:
quando o interesse pelo voto acabar,
quando o governo mudar,
quando as verbas forem desviadas por corruptos,
quando num cabide de emprego se tornar,
quando...
R. Prata
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SÓ, MAS BEM ACOMPANHADO
Hoje, às 3,17 da madrugado do dia 10-03-2008, como sempre, estou só.
Pois é...
Como sempre, estou só
Mas, por mais paradoxalmente que seja
Estou só
Mas bem acompanhado
Acompanhado pelo universo
Conspirando ao meu favor
Pela música
Fomentando minha efervescência
Pelo Criador
Pela Lua
Pelo tema inspirador
Pelas estrelas a piscarem na rua
Estou só
Mas bem acompanhado
Por velhas lembranças
Pela vida
Em suas principais nuanças
Portanto...
Não tenha dó!
Por paradoxalmente que seja
Estou só
Mas, me divertindo.
Pense em mim
Como um menino
Garimpando preciosas palavras
Só pra te dizer
Que te amo enfim
Pense em mim
Como alguém querido
A prosear com amigos
À mesa de um de um bar
Bebendo palavras
Que volitam no ar
É claro,
Não estou num bar de verdade
Não tenho dinheiro
Meus amigos morreram
Não tenho idade
Meu corpo rotundo
Não agüenta mais
Toda cerveja do mundo
Mas, como quando era jovem,
Não quero que a noite se acabe
Quero lavrar minha última palavra
Só pra dizer
Eu te amo muito
Eu te amo tudo
Eu te amo fundo
Eu te amo mudo
Eu te amo profuso
Não tenha dó
Estou borracho
Ébrio de inspiração
Beba comigo
Um gole dessa piração
Estou farto de emoção
Entornemos juntos
Uma última frase
Que deixe patente
O quanto te amo
Eu, Rubens
(Digo – Te amo mudo – porque sinto-me como estivesse mudo, mesmo porque, quem amo não lê o que escrevo e eu amo todo aquele que me lê. Amo esposa, filhas netos, amigos, leitores. Mas eles não sabem disso. Portanto, é como se eu estivesse mudo para todos.
Enfim, já são 5,30 da matina e cabe mais um cigarro enquanto vou digerindo este último poema)
Pois é...
Como sempre, estou só
Mas, por mais paradoxalmente que seja
Estou só
Mas bem acompanhado
Acompanhado pelo universo
Conspirando ao meu favor
Pela música
Fomentando minha efervescência
Pelo Criador
Pela Lua
Pelo tema inspirador
Pelas estrelas a piscarem na rua
Estou só
Mas bem acompanhado
Por velhas lembranças
Pela vida
Em suas principais nuanças
Portanto...
Não tenha dó!
Por paradoxalmente que seja
Estou só
Mas, me divertindo.
Pense em mim
Como um menino
Garimpando preciosas palavras
Só pra te dizer
Que te amo enfim
Pense em mim
Como alguém querido
A prosear com amigos
À mesa de um de um bar
Bebendo palavras
Que volitam no ar
É claro,
Não estou num bar de verdade
Não tenho dinheiro
Meus amigos morreram
Não tenho idade
Meu corpo rotundo
Não agüenta mais
Toda cerveja do mundo
Mas, como quando era jovem,
Não quero que a noite se acabe
Quero lavrar minha última palavra
Só pra dizer
Eu te amo muito
Eu te amo tudo
Eu te amo fundo
Eu te amo mudo
Eu te amo profuso
Não tenha dó
Estou borracho
Ébrio de inspiração
Beba comigo
Um gole dessa piração
Estou farto de emoção
Entornemos juntos
Uma última frase
Que deixe patente
O quanto te amo
Eu, Rubens
(Digo – Te amo mudo – porque sinto-me como estivesse mudo, mesmo porque, quem amo não lê o que escrevo e eu amo todo aquele que me lê. Amo esposa, filhas netos, amigos, leitores. Mas eles não sabem disso. Portanto, é como se eu estivesse mudo para todos.
Enfim, já são 5,30 da matina e cabe mais um cigarro enquanto vou digerindo este último poema)
TANTO EU, COMO PRESIDENTE LULA..
Fico revoltado quando o “doutor”,especialista em alguma coisa, escarnece, faz chacota com o maior mandatário deste país.
Cultura, conhecimento e principalmente sabedoria não são títulos, não se trata simplesmente de um papel na parede, escrito: ” Diploma “.
Há “doutores” só porque se instruíram numa determinada área do conhecimento se acham mais capazes de tudo saber.
Pois é! Continuando...
Tanto eu,
Como o presidente Lula
Não somos
Nenhuma mula.
Também,
Não tenho diploma
O meu bem
É minha única dona
Minha alma
Ninguém doma
Antes eu guardava ressentimentos
Por não ter diploma
Hoje, me rejubilo
Tenho sentimento
E muito mais brilho
Na vida, sou autodidata
E, como o presidente, eu li tudo.
Não sou mestre em ciência exata
Mas não fico mudo
Diante da impropriedade
Da palavra inexata
Já disse:
Sou autodidata!
Aprendo com os livros
Com o filme
Com a televisão
Com a conversa
Com a desilusão
Minha palavra
Muita gente acata
Hoje, fico satisfeito
Por não ter estudado em universidade
Eu não julgo conforme as regras da faculdade
Regras estas, que são uma só
Hoje, fico satisfeito
Pois os doutores
Só enxergam pelo ângulo da sua escolaridade
E eu, como o presidente
Sinto
Sou variedade
Pressinto
Sou multiplicidade
Me indigno
tenho Humanidade
Eu, Rubens
2,11 horas do dia 10-03-08
(A minha poesia, se é que realmente podemos chamar de poesia, deve ter erros inaceitáveis que aos olhos de um Poeta Verdadeiro seria um descalabro. Porém, mesmo com todas as falhas, sei que estou dizendo alguma coisa, que acredito ser verdade.
Escrevi sobre eu e o presidente Lula porque fico indignado com a opinião de certos -pseudo-sábios- que trazem sua opinião nefasta em rede nacional. Isto acontece quase todo dia, mas a última vez foi o J.U.R. que num programa do Jô Soares afirmou que o Lula não tinha cultura. Para que, por que, o que é cultura para ele, que tipo de cultura um presidente deve ter para governar bem?
Sinto muito, eu admirava J.U.R.)
Cultura, conhecimento e principalmente sabedoria não são títulos, não se trata simplesmente de um papel na parede, escrito: ” Diploma “.
Há “doutores” só porque se instruíram numa determinada área do conhecimento se acham mais capazes de tudo saber.
Pois é! Continuando...
Tanto eu,
Como o presidente Lula
Não somos
Nenhuma mula.
Também,
Não tenho diploma
O meu bem
É minha única dona
Minha alma
Ninguém doma
Antes eu guardava ressentimentos
Por não ter diploma
Hoje, me rejubilo
Tenho sentimento
E muito mais brilho
Na vida, sou autodidata
E, como o presidente, eu li tudo.
Não sou mestre em ciência exata
Mas não fico mudo
Diante da impropriedade
Da palavra inexata
Já disse:
Sou autodidata!
Aprendo com os livros
Com o filme
Com a televisão
Com a conversa
Com a desilusão
Minha palavra
Muita gente acata
Hoje, fico satisfeito
Por não ter estudado em universidade
Eu não julgo conforme as regras da faculdade
Regras estas, que são uma só
Hoje, fico satisfeito
Pois os doutores
Só enxergam pelo ângulo da sua escolaridade
E eu, como o presidente
Sinto
Sou variedade
Pressinto
Sou multiplicidade
Me indigno
tenho Humanidade
Eu, Rubens
2,11 horas do dia 10-03-08
(A minha poesia, se é que realmente podemos chamar de poesia, deve ter erros inaceitáveis que aos olhos de um Poeta Verdadeiro seria um descalabro. Porém, mesmo com todas as falhas, sei que estou dizendo alguma coisa, que acredito ser verdade.
Escrevi sobre eu e o presidente Lula porque fico indignado com a opinião de certos -pseudo-sábios- que trazem sua opinião nefasta em rede nacional. Isto acontece quase todo dia, mas a última vez foi o J.U.R. que num programa do Jô Soares afirmou que o Lula não tinha cultura. Para que, por que, o que é cultura para ele, que tipo de cultura um presidente deve ter para governar bem?
Sinto muito, eu admirava J.U.R.)
Hoje é domingo, 9 de março de 2008. Como sempre, trabalhei muito nos últimos dias, trabalhei por encomenda, sem divertimento. Eu queria descansar, mas o descanso me estressa, liguei a TV e como sempre ligo e desligo, pois na TV, nunca nada tem. Eu queria passear a pé, mas o calor sempre me furta o passeio, depois, meu corpo é pesado e cansa carregá-lo. Felizmente, improvisei uma mesa de ping-pong e, à sombra pus-me a jogar com minha esposa. Gostei! Mas, o corpo ainda era pesado daí. Deitei.
Deitado e confabulando comigo mesmo, encontrei um dos maiores divertimentos para este gordo irrequieto. Escrever!
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Deitado e confabulando comigo mesmo, encontrei um dos maiores divertimentos para este gordo irrequieto. Escrever!
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PARADOXOS
Nem sempre quem cala consente.
Às vezes, quem cala é complacente.
Nem toda vida é uma luta.
Nem toda mentira engana.
Nem toda verdade é absoluta.
Nem toda arma protege
Mas toda arma mata.
Nem todo fogo incendeia.
Mas tem aquele que:
Cozinha, aquece e clareia.
Nem toda estrela brilha
Nem toda luz ilumina.
Muita luz ofusca.
Nem todo pai ensina.
Nem todo vento é brisa.
Nem todo bravo é bruto.
Nem toda semente germina.
Nem toda árvore dá fruto.
Mas é certo:
Quem planta. Colhe.
Nem todo religioso é Cristão.
Nem todo cristão é bom.
Nem todo bom faz bem.
Nem todo mau faz mal.
Nem tudo que é doce é gostoso.
Nem todo que anda chega.
Nem toda relação traz gozo.
Nem toda mulher é meiga.
Nem tudo o que começa acaba.
Nem tudo que parece é.
Nem todo livro instrui.
Nem todo trabalho produz.
Nem todo que volta fica.
Nem toda música é boa.
Nem toda cobra pica.
Nenhuma vida é à-toa.
Nem todo solo é fértil.
Nem todo mundo é bem-vindo.
Nem todo monstro é feio.
Nem todo belo é lindo.
Nem todos é gente que faz.
Nem toda médica cura.
Nenhuma guerra traz paz.
Nem toda virgem é pura.
Eu falo tanto...
Não é todo mundo que me atura.
Nem tudo o dinheiro compra.
Nem todo loira é burra.
Eu, Rubens em 10-03-08
Às vezes, quem cala é complacente.
Nem toda vida é uma luta.
Nem toda mentira engana.
Nem toda verdade é absoluta.
Nem toda arma protege
Mas toda arma mata.
Nem todo fogo incendeia.
Mas tem aquele que:
Cozinha, aquece e clareia.
Nem toda estrela brilha
Nem toda luz ilumina.
Muita luz ofusca.
Nem todo pai ensina.
Nem todo vento é brisa.
Nem todo bravo é bruto.
Nem toda semente germina.
Nem toda árvore dá fruto.
Mas é certo:
Quem planta. Colhe.
Nem todo religioso é Cristão.
Nem todo cristão é bom.
Nem todo bom faz bem.
Nem todo mau faz mal.
Nem tudo que é doce é gostoso.
Nem todo que anda chega.
Nem toda relação traz gozo.
Nem toda mulher é meiga.
Nem tudo o que começa acaba.
Nem tudo que parece é.
Nem todo livro instrui.
Nem todo trabalho produz.
Nem todo que volta fica.
Nem toda música é boa.
Nem toda cobra pica.
Nenhuma vida é à-toa.
Nem todo solo é fértil.
Nem todo mundo é bem-vindo.
Nem todo monstro é feio.
Nem todo belo é lindo.
Nem todos é gente que faz.
Nem toda médica cura.
Nenhuma guerra traz paz.
Nem toda virgem é pura.
Eu falo tanto...
Não é todo mundo que me atura.
Nem tudo o dinheiro compra.
Nem todo loira é burra.
Eu, Rubens em 10-03-08
CELEBRAR A VIDA
CELEBRAR A VIDA
Depois dos 60 , cada dia dever ser celebrado,
cada dia vivido se torna, com o passar do tempo, uma vitória.
As tarefas que antes reclamávamos por fazê-las, tornam-se um trabalho importante.
Muitas pessoas e coisas que antes eram tidas como importantes, perdem seu valor.
Estatus, riqueza, diplomas, títulos, beleza – só física - nada valem.
O dinheiro tem tão somente o valor para o qual foi criado.
A gente sabe melhor agora, os reais valores da existência.
Ter a liberdade de poder dizer o que pensa,
de poder chorar como criança, de rir, de abraçar, de se emocionar sem se importar com o que irão pensar de nós.
Ensinar o netinho a fazer xixi no piniquinho,
fazer uma boa comida
Arrumar a casa com carinho.
manter um jardim florido,
trazer responsabilidades aos netos.
Aprimorar a beleza interior,
a beleza do ambiente.
Manter as velhas amizades.
Identificar bondade nas pessoas boas e,
principalmente fazer novas amizades.
São vitórias a serem celebradas.
Minha esposa, com o passar dos anos,
como um bom vinho que quanto mais amadurecido, se torna cada vez melhor
só se tornou mais bela.
O amor transformou-se de instintivo em consciente.
Tudo é feito com mais alma.
Por isso, devemos celebrar a vida.
. “Com a idade e alguma clarividência vamos compreendendo que só o amor e a amizade fazem sentido”.
Rubens Prata
Dia 24/2/08 às 5,50 horas. Esta noite, não dormi, fiquei matutando os acontecimentos da vida – bons e maus. Entre eles o que mais sobressaiu foi o de que precisamos celebrar a vida.
Ontem celebramos as 52 primaveras da minha esposa. Foi bom, comi com gosto, a torta de frango que fora o bolo salgado de seu aniversário. Estavam em casa meu genro Sidnei, minhas filhas e netos.
Depois dos 60 , cada dia dever ser celebrado,
cada dia vivido se torna, com o passar do tempo, uma vitória.
As tarefas que antes reclamávamos por fazê-las, tornam-se um trabalho importante.
Muitas pessoas e coisas que antes eram tidas como importantes, perdem seu valor.
Estatus, riqueza, diplomas, títulos, beleza – só física - nada valem.
O dinheiro tem tão somente o valor para o qual foi criado.
A gente sabe melhor agora, os reais valores da existência.
Ter a liberdade de poder dizer o que pensa,
de poder chorar como criança, de rir, de abraçar, de se emocionar sem se importar com o que irão pensar de nós.
Ensinar o netinho a fazer xixi no piniquinho,
fazer uma boa comida
Arrumar a casa com carinho.
manter um jardim florido,
trazer responsabilidades aos netos.
Aprimorar a beleza interior,
a beleza do ambiente.
Manter as velhas amizades.
Identificar bondade nas pessoas boas e,
principalmente fazer novas amizades.
São vitórias a serem celebradas.
Minha esposa, com o passar dos anos,
como um bom vinho que quanto mais amadurecido, se torna cada vez melhor
só se tornou mais bela.
O amor transformou-se de instintivo em consciente.
Tudo é feito com mais alma.
Por isso, devemos celebrar a vida.
. “Com a idade e alguma clarividência vamos compreendendo que só o amor e a amizade fazem sentido”.
Rubens Prata
Dia 24/2/08 às 5,50 horas. Esta noite, não dormi, fiquei matutando os acontecimentos da vida – bons e maus. Entre eles o que mais sobressaiu foi o de que precisamos celebrar a vida.
Ontem celebramos as 52 primaveras da minha esposa. Foi bom, comi com gosto, a torta de frango que fora o bolo salgado de seu aniversário. Estavam em casa meu genro Sidnei, minhas filhas e netos.
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Do dia 26-01 até hoje dia: 05-02-08 fiquei tentando escrever como sou realmente hoje, o que penso nesta idade e não consegui. Por isso, só ariei - (ariar = arrancar crostas). Arranquei poucas crostas de mim mesmo. Crostas estas, que não conseguem representar o – eu – mais profundo.
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Do dia 26-01 até hoje dia: 05-02-08 fiquei tentando escrever como sou realmente hoje, o que penso nesta idade e não consegui. Por isso, só ariei - (ariar = arrancar crostas). Arranquei poucas crostas de mim mesmo. Crostas estas, que não conseguem representar o – eu – mais profundo.
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CHOREI...
Ao receber sua carta.
Chorei...
Um choro aflito,
como de alguém
que quer dar um grito.
Chorei...
Um choro de saudades
por lembrar tanto nossa amizade.
Chorei...
Ao pensar na realidade,
da impossibilidade
de acompanhar a turma,
aprendendo até a maturidade.
Chorei...
Um choro restrito,
um choro escondido;
um choro retido.
Chorei...
Um choro profundo;
um choro sentido.
Um choro pelo mundo.
Chorei...
Por causa das poesias
que você escrevia
e todo mundo:
Lia, relia, discutia.
Chorei...
Um choro bom,
de tempos felizes;
um choro gostoso
de saudades
dos meus aprendizes.
Chorei...
Um choro precisado
de coração amargurado.
Chorei...
Um choro contente;
um choro desabafado;
um choro que faz bem,
um choro desagravado.
Chorei muito!
Mas não foi coisa ruim.
Chorei lágrimas que lavam a alma.
Chorei lágrimas que consolam,
que restauram as forças.
Foi bom, porque
não sabia,
não conseguia e,
precisava chorar.
Pois é. Chorei!
Um choro bendito;
Um choro aguardado;
Um choro guardado,
num peito apertado.
Eu, Rubens em + ou – 2002.
Hoje é dia 24-02-2008, 1 hora da madrugada. Estava eu neste dia procurando uma pasta para guardar os poemas escritos este ano, quando dentro de uma velha pasta reencontrei os versos a seguir:
CHOREI - (quando recebi uma carta dos meus amiguinhos – os ex-alunos: Fábio e Michele no ano de 2002.)
Chorei...
Um choro aflito,
como de alguém
que quer dar um grito.
Chorei...
Um choro de saudades
por lembrar tanto nossa amizade.
Chorei...
Ao pensar na realidade,
da impossibilidade
de acompanhar a turma,
aprendendo até a maturidade.
Chorei...
Um choro restrito,
um choro escondido;
um choro retido.
Chorei...
Um choro profundo;
um choro sentido.
Um choro pelo mundo.
Chorei...
Por causa das poesias
que você escrevia
e todo mundo:
Lia, relia, discutia.
Chorei...
Um choro bom,
de tempos felizes;
um choro gostoso
de saudades
dos meus aprendizes.
Chorei...
Um choro precisado
de coração amargurado.
Chorei...
Um choro contente;
um choro desabafado;
um choro que faz bem,
um choro desagravado.
Chorei muito!
Mas não foi coisa ruim.
Chorei lágrimas que lavam a alma.
Chorei lágrimas que consolam,
que restauram as forças.
Foi bom, porque
não sabia,
não conseguia e,
precisava chorar.
Pois é. Chorei!
Um choro bendito;
Um choro aguardado;
Um choro guardado,
num peito apertado.
Eu, Rubens em + ou – 2002.
Hoje é dia 24-02-2008, 1 hora da madrugada. Estava eu neste dia procurando uma pasta para guardar os poemas escritos este ano, quando dentro de uma velha pasta reencontrei os versos a seguir:
CHOREI - (quando recebi uma carta dos meus amiguinhos – os ex-alunos: Fábio e Michele no ano de 2002.)
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Os índios guaranis quando querem dizer que uma pessoa fala muito, dizem que esta pessoa é: “nhenhenhe” e se ela for mais prolixa será: “nhenhenhe – nhenhenhe”.
Acho que fui só: nhenhenhe – nhenhenhe ... .... ....
De qualquer forma, me desculpe! Pense que estou caindo de bêbado, contando casos na mesa de um bar com amigos igualmente embriagados. Por isso só sai “ nhenhenhe ...”
Os índios guaranis quando querem dizer que uma pessoa fala muito, dizem que esta pessoa é: “nhenhenhe” e se ela for mais prolixa será: “nhenhenhe – nhenhenhe”.
Acho que fui só: nhenhenhe – nhenhenhe ... .... ....
De qualquer forma, me desculpe! Pense que estou caindo de bêbado, contando casos na mesa de um bar com amigos igualmente embriagados. Por isso só sai “ nhenhenhe ...”
MINHA CASA
Quero ficar com o pé no chão.
Não quero dar voltas pela galáctica.
Não vou viajar num disco voador.
Nem desejo conhecer a Via Láctea.
Meu gênio animal está perfeitamente adaptado,
para aqui existir.
É aqui onde posso ter liberdade.
Aqui, onde tenho raízes profundamente plantadas.
Aqui, onde minhas sementes foram espalhadas.
As sementes que dão frutas:
caqui, jabuticaba, sapoti
As sementes que dão frutos:
consciência, caráter, dignidade.
.
O planeta Terra é minha única casa!
Não tenho onde ir!
Não posso partir!
Não há como sair!
Devastar deve ser motivo para a guerra.
Queimar a floresta é matar nossa vida.
Derrubar árvores é roubar nossa Terra.
Essa gente assassina,
só pode ser tratada como bandida,
deste planeta,
deve ser banida.
Não sou forasteiros.
Sou filho da Terra.
.Sou feito de água
do rio,
do céu.
do mar,
Fui esculpido com o pó da terra
Preciso do ar.
Sou da terra o sal.
Sou aquele que faz a diferença,
Sou mesmo o mineral,
Sou aquele que pensa.
Sou guerreiro.
Sou bravo.
Sou forte.
Posso enfrentar o poder,
até a morte.
Minha arma é minha língua.
A luta é minha sina.
Venha comigo,
quem a mim se afina.
Nosso canhão é a palavra.
Nossa metralhadora a internet.
Nossa bomba atômica é a atitude
Sai da frente
que eu atropelo.
Minha bandeira
é o planeta Terra.
Minha arma é o verbo.
Minha paciência já era.
Eu, Rubens
Eu sempre quis partir daqui, sempre desejei saber como era outros mundos, Mas um dia quando comecei a escrever sobre isso. Tive um sonho com outro lugar – foi horrível – aí eu percebi que meu lugar era aqui e é nesta Terra que podemos tudo.
Não quero dar voltas pela galáctica.
Não vou viajar num disco voador.
Nem desejo conhecer a Via Láctea.
Meu gênio animal está perfeitamente adaptado,
para aqui existir.
É aqui onde posso ter liberdade.
Aqui, onde tenho raízes profundamente plantadas.
Aqui, onde minhas sementes foram espalhadas.
As sementes que dão frutas:
caqui, jabuticaba, sapoti
As sementes que dão frutos:
consciência, caráter, dignidade.
.
O planeta Terra é minha única casa!
Não tenho onde ir!
Não posso partir!
Não há como sair!
Devastar deve ser motivo para a guerra.
Queimar a floresta é matar nossa vida.
Derrubar árvores é roubar nossa Terra.
Essa gente assassina,
só pode ser tratada como bandida,
deste planeta,
deve ser banida.
Não sou forasteiros.
Sou filho da Terra.
.Sou feito de água
do rio,
do céu.
do mar,
Fui esculpido com o pó da terra
Preciso do ar.
Sou da terra o sal.
Sou aquele que faz a diferença,
Sou mesmo o mineral,
Sou aquele que pensa.
Sou guerreiro.
Sou bravo.
Sou forte.
Posso enfrentar o poder,
até a morte.
Minha arma é minha língua.
A luta é minha sina.
Venha comigo,
quem a mim se afina.
Nosso canhão é a palavra.
Nossa metralhadora a internet.
Nossa bomba atômica é a atitude
Sai da frente
que eu atropelo.
Minha bandeira
é o planeta Terra.
Minha arma é o verbo.
Minha paciência já era.
Eu, Rubens
Eu sempre quis partir daqui, sempre desejei saber como era outros mundos, Mas um dia quando comecei a escrever sobre isso. Tive um sonho com outro lugar – foi horrível – aí eu percebi que meu lugar era aqui e é nesta Terra que podemos tudo.
SIMPLESMENTE
Simplesmente eu te amo.
Não sei de onde,
não sei por que.
Simplesmente eu te amo.
Você não pensa como eu,
Não participa dos meus sonhos,
Não gosta das coisas que gosto.
Não chora com meus desenganos.
Mas...
Simplesmente eu te amo.
Você está sempre por perto.
Daí, não sente saudades.
Não liga para o meu verso.
E eu, não sou nada esperto.
Mais sei que...
Simplesmente eu te amo.
Você cuida de mim,
me faz um café.
Eu vivo assim:
te servindo na cama,
te fazendo um cafuné.
Simplesmente eu te amo.
Na doença, na riqueza.
Na saúde, na tristeza.
No trabalho, na pobreza.
Simplesmente eu te amo.
Nélia...
Por ti, tenho todo amor.
Seja discutindo,
seja na dor,
seja plantando flor.
Simplesmente eu te amo.
Eu, Rubens
Não sei de onde,
não sei por que.
Simplesmente eu te amo.
Você não pensa como eu,
Não participa dos meus sonhos,
Não gosta das coisas que gosto.
Não chora com meus desenganos.
Mas...
Simplesmente eu te amo.
Você está sempre por perto.
Daí, não sente saudades.
Não liga para o meu verso.
E eu, não sou nada esperto.
Mais sei que...
Simplesmente eu te amo.
Você cuida de mim,
me faz um café.
Eu vivo assim:
te servindo na cama,
te fazendo um cafuné.
Simplesmente eu te amo.
Na doença, na riqueza.
Na saúde, na tristeza.
No trabalho, na pobreza.
Simplesmente eu te amo.
Nélia...
Por ti, tenho todo amor.
Seja discutindo,
seja na dor,
seja plantando flor.
Simplesmente eu te amo.
Eu, Rubens
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