Não consigo ficar mesmo
em cima do muro, me arrisco, tomo partido e tenho partido e se descobrir que
errei, peço desculpas em público. Porém, por causa das eleições, o número de
publicações a esse respeito nas redes sociais
prolifera insanamente, pois uma consciência mais apurada há de tomar
cuidado em verificar se aquilo que compartilha tem compromisso com a verdade, a
justiça o bem e o belo., se contribui para um mundo melhor.
Tomo cuidados, nem
sempre perfeitos, mas tomo – como no caso do mensalão que considero da maior
relevância, o qual nada compartilho e nada opino, pois não estou inteirado dos
detalhes e quem nos diria a verdade, a grande mídia que há anos faz disso um
espetáculo inconsequente?
Tenho ciência de esse
ser o maior julgamento da história do Brasil, mas só o é porque não ocorreram
outros como o do mensalão do PSDB, o da PRIVATARIA, do CACHOEIRA que graças a
essa mesma mídia poderá não ocorrer, pois é evidente que estas organizações
informativas, tomam partido, tem partido,escondem os fatos, são notavelmente
parciais e manipulam descaradamente. Sim, elas têm e tiveram privilégios da
direita e da elite por longo tempo, basta investigar as facilidades lhes
auferidas até pela ditadura, do rabo preso com as privatizações as quais
tiveram seu quinhão de benefícios e as verbas que lhe são destinadas por
prefeitos e governadores.
Bom, tenho indignação
suficiente para continuar a relatar
sobre fatos como este, mas vamos ao assunto inspirador, dessa história – a
coisa feia do amigo virtual.
Acontece que fulano não
percebe a manipulação a qual estamos sujeitos, então dispara a compartilhar
mensagens na rede social sem a menor averiguação, aumentando assim a
insatisfação e a crença de que todo político é corrupto. Essa
irresponsabilidade chega a atacar pejorativamente a própria pessoa focada e não
as ideias, as realizações e, quando você esclarece o fato, lembra-lhe das
manipulações, o fulano diz que não tem partido não gosta de política. Todos os
políticos são corruptos e que é vivido suficientemente para não ser enganado.
Ora, se ele não acredita
absolutamente em ninguém, por que publicar opiniões na rede social? Por que
contribuir para um desserviço a humanidade, com a maledicência, a descrença no
bem e no próprio país?
Mesmo quando não gosto
do político, evito compartilhar fotos montadas com o balãozinho dizendo
palavras que o desafeto não disse. Evito mesmo, postar imagens do congresso com
notas torpes, pois seria um desrespeito ao valor de nossa democracia. Resumo-me
a expor ideias, charges para mostrar minhas concordâncias e discordâncias sem
achincalhar pessoa alguma. Acho que todos devem participar, mas com o cuidado de
vigiar-se para ver se estão colaborando com um mundo melhor.
Rubens Prata
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