22 de janeiro de 2010

VIVER COM A NÉLIA

Naturalmente na minha vida você acontece.
Quando penso que um cafezinho seria bom.
Lá está você com a xícara na mão.
Você nunca diz uma palavra nova.
Mas o simplesmente. Te amo.
Sempre me renova.

Naturalmente na minha vida você acontece.
Acontece como o vinho precisa da uva.
Como o dia prescede a noite.
Como o poeta necessita da Lua.

Eu, Rubens 12/01/08

NÃO PRECISO DE INSTITUIÇÕES

Eu não preciso de igrejas,
para ser bom cristão.
Não preciso de motivo,
para agir com certeza.
Não preciso do manual de pensamento positivo,
porque pensar, já é positivo
E tem gente que não pensa.

Quem disse que o homem tem direito de IR e VIR?
Só VAI e VEM quem tem dinheiro!
Eu não preciso de dinheiro.
Vou de música,
vou de poesia,
vou de internet,
vou com o Almir,
vou de carona.
Eu não preciso de álcool para me embriagar.
Fico ébrio de Arte, de sons das canções.
E, ás vezes, uma palavra ouvida no rádio,
É inspiração para um poema,
uma razão para a dialética,
um motivo de polêmica.

Rubens Prata
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O mundo anda um tanto vazio.
As pessoas não têm nada para contar.
Que fastio!...
Não tenho com quem conversar.
Por isso, digo tudo ao papel.

ABOMINAÇÕES


Abomino homem que bate em mulher,
Detesto homens agredindo um qualquer
Não gosto de bandeiras.
De padre ou pastor,
impondo pela TV suas asneiras.
Não gosto dos espíritas,
que me dão até coceira
ao fazer do seu conhecimento
uma nova religião.

De nenhuma maneira,
assisto ao Faustão.
Nunca vi: Hebe Camargo, Chaves ou Sílvio Santos.
Já foi dito: “Toda unanimidade é burra”
Por isso, no controle, desligo logo o botão.

Vivo quieto no meu canto.
Não gosto de bandeiras:
feministas,
gays,
machistas,
religiosas,
calvinistas.

Não pertenço a partidos:
Liberalista,
Comunista,
Cristão,
Socialista.
Pelos netos sou bem querido.

Não tem importância os times.
Palmeiras,
Santos,
Botafogo.
Nada me conquista.
Só a amizade,
o amor
e o bem-querer.
.

Não gosto dos pseudo-ecologista.
“-Defenda seu gatinho! “
“-Gaste milhões com seu cãozinho!”
Às favas com os misantropos.
que não aprenderam amar o animal mais ameaçado de extinção:
O SER HUMANO.

Rubens Prata
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Estou só !
Falo com o papel, como se estivesse, entre amigos, à mesa de um bar.
Como antigamente falávamos, das coisas que apreciávamos e das que não gostávamos.
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Não tenho desejo de aconselhar,
de impor minha maneira de pensar.
Não quero corrigir esse mundo errado.
Só quero conversar e amar,
Amar, amar, amar.
Desejo até, ouvir um fado.

Eu, Rubens
06/01/08

E ELES DANÇAVAM ROCK



Hoje, o dia primeiro de 2008.
Mais de vinte e duas pessoas,
ocupam os espaços da casa.
Por todo lado. Gente falando.
O ar está cheio de todos os sons.
Crianças correndo,gritando, chorando.
A música do DVD, repetidamente impões seus tons:
“De quem é esse jegue...”
No quintal, ouve-se insistentemente,
outros “Vanerões”
Visitas, sem nada para contar,
conversam ininterruptamente.

O mundo está tenebrosamente vazio.
E, hoje dia primeiro de 2008;
em meio ás bem-vindas visitas,
estou só.
Terrivelmente só!
Nada para falar,
nada para ouvir.
Apenas, algo para lembrar.

Para não cair na mesmice dos forrós
Isolado em meu escritório,
coloco música variada na velha vitrola.
Lembro-me nostálgico,
dos distantes primos e primas queridos.
O Hélio está na UTI a 23 dias.
A esposa, a prima Iramar,
Trata de um câncer a anos.
Alguns se perderam no mar,
uns poucos morreram,
outros sumiram,
Alguém se embriagou.

Lembro-me:
Quando era eu adolescente,
Eles jovens adultos.
Havia, sonho, interesse, vida, sonho, desafio.
Dançavam Rock.
Rock and Roll.!
Cantavam em duplas, trios, quartetos;
Bossa Nova ao violão.
Faziam, amontoados, malabarismo numa bicicleta.
Declamavam Camões, Vinícios, As mãos de Eurídice...
Representavam: Véu de noiva, O pagador de promessas...
Discutiam Marx, Gandhi, Igreja, Incidente em Antares, Jorge Amado.
Viajavam correndo na estrada.
Eu mesmo, aos 13, dirigi um Citroen.
Apostei corrida com um trem,
até cruzar sua frente.
Loucuras!...
Falavam em línguas diferentes,
só para encher a vida com mais vida.

Hoje, o mundo está vazio,
Neste vácuo,
estou só, em meio a multidão.

Rubens Prata

A ESCOLA DE SAMBA

A ESCOLA DE SAMBA (1)

Tum duc, stunduc, stunduc, stunduc...

Lá vem a banda da Vila Martins.
O som embriaga a alma.
A razão não domina o instinto.
O corpo balança!
Todo mundo bate palma.
Ninguém resiste ao rítmo.
A gente dança!
Hoje na Terra, não tem pecado.
Todo mundo se solta. Sem pudor.
A banda traz o recado:
hoje, quero sambar no pé,
tomar café
em Avaré.

“Tum duc,
stunduc,
stunduc
stunduc...

Eu, Rubens
Natal de 2007

O FRENEZI DO SAMBA - (antigo)

Quando ouço um samba
O som me encanta
provo que sentimento vibra;
Vibra tanto - que me dá arrepios.
Os pelos do braço se ouriçam;
O cabelo - endurece;
minha alma canta.

quando ouço o samba cantado na avenida
Fico doido ! - Desligado !
Minha alma canta;
Canta tanto - que de nenhum mal, tenho lembrança.
Fico em simbiose - ligado,
ao som - que ao meu corpo balança.

Rubens Prata
Nota; fiz este poema a alguns anos atrás, só o coloquei junto com o anterior porque, de certa forma, combinam e um poderia ser parte do outro.

INTROMISSÃO

Seria tão bom...
Se as pessoas não insistissem
em nos impor sua maneira de ser.
O seu modo de crer.

Tenho agora, meu belo neto.
Meu melhor amigo.
Bonito, inteligente.
O mais bem querido.

Pelos bons anjos do Senhor,
foi anunciado.
Na psicografia da médium amiga,
foi em versos cantado.

Na primeira hora,
do seu primeiro dia, desta nova vinda.
Lá estava ele:
O meu companheiro,
de tantas outras vidas.
Lindo, bochechudo.
Abriu os olhos
pela primeira vez e:
Sorriu para mim.

Agora... Ele tem sete anos.
Foram comprovadas.
Todas as previsões dos anjos,
estão constatadas.
Vive comigo,
o mais belo menino,
o mais fiel amigo.

Como seria bom...
Se as pessoas não insistissem
em nos impor seu modo de ser,
seu jeito de crer.

Querem salva-lo!
Salva-lo de que?
Livrá-lo de sua liberdade,
do seu carinho,
da sua amabilidade?

Provavelmente...
Salva-lo de mim,
O homem do “demônio “..
O ”espírita”.
Um “anarquista”.

Eu, Rubens
01/12/07
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Como é bom escrever...
Agradeço a Deus por mais esta atividade.
22/11/07

MINHA ALMA E MEU CORPO

A alma é jovem, o corpo velho.
A alma cria, o corpo executa.
A alma viaja, o corpo cansa.
A alma é leve, o corpo gordo.
A alma não pára de agitar, o corpo pára sentado.
A alma vibra, o corpo é sedentário.
A alma canta, o corpo dança.
A alma cria constantemente. O corpo não executa a centésima parte do que a alma inventou.
A alma inventa: sucos, comidas, artes, máquinas. O corpo não pode fazer por falta de corpo, dinheiro, tempo.

Enfim o Homem não é só corpo , nem tem a aparência que todos podem olhar. Nem tampouco, tem só a personalidade que se manifesta.
O homem é um espírito infinito, eterno que guarda: histórias, vivências, experiências, amigos.

Eu, Rubens 21/11/07
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As pessoas ficam velhas.
Eu, só me aproximo de uma nova reencarnação.

Rubens Prata 19 -11 – 2007
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A SAGA DA DEUSA DE MADEIRA

A SAGA DA DEUSA DE MADEIRA
(É um pouco dos acontecimentos ocorridos quando faço determinadas obras)

Na vitrola, Ray Charles.
Na memória, Mirian Makiba.
Por que pensar nela depois de 40 anos
se ninguém mais a toca?

“Sacundinga, Sacundega,
Datuí batapaba, Datuí batapaba.
Aí a mama, aí a mama,
Datuí batapaba.”

Preciso de dinheiro.
Mas, “Na minha casa todo mundo é bamba”,...
“ Não dou bola para o alheio”.
Já que alma não precisa de dinheiro,
Busco a formosura negra.

Mulher do tudo grande.
Olhos, nariz, boca. Sem dúvida, enormes!
Um bundão onde alguém poderia afundar.
Coxas grossas.
Seios gigantescos,
Prontos a jorrarem vida através das mamas
extensas e grossas.
Mamas volteadas por vistosas auréolas marrons
a brotar dos peitos.
Naturalmente... Mãos e pés hão de ser delicados.

Não poderia faltar neste ébano corpo nu.
As enormes argolas a despencar das orelhas.

Estudo cada detalhes desta obra. Desenho e penduro o projeto da bela negra na parede.
Que eu a esculpa com extrema dedicação.
Que ela desperte em todos, encantamento e admiração.

“I m to go back to Bahia”
O tempo transcorre, o formão realize incisões.
Os pés incham, a madeira é dura.
Mas, minha alma deseja: vida para a imagem.

“Mama África”
Dias passam por ela.
O pescoço e as costas doem.
Danço “Sem saber dançar”
para movimentar o corpo ferido, de forma diferente da posição de entalhar.

Danço, canto, beijo minha amada
A madeira resiste, a alma clama:
Persista!

“Are Krishina , Are, Are...”
Os Are-Krishinas acompanham o compositor no rádio.
Durante o jantar, o repórter na TV, mostra a riqueza da arte indiana.

A noite é quieta, a alma me domina.
Um esporão soberbo criva minhas costas como uma estaca de madeira enterrada no meu corpo;
Minha filha chega comentando algo sobre a Índia.
Vem a memória as cítaras e o Baghvad Gita na prateleira.

A madeira é difícil.
O corpo se despedaça, a alma proclama:
Mão a obra!

Danço, Danço, Danço.
Beijo a esposa, deito de bruços para enganar a dor.

Durante entalhes difíceis,
chegam almas dispostas a pousarem para as esculturas.
Às vezes, acontece visita dos santos já entalhados.
Confundo com fregueses e saio na loja para atendê-los.
Ninguém há.
Esqueço que olhos materiais não podem ver espíritos.

Os dias se sucedem.
Surpreendo-me com a obra.
Não há mais uma “Mama África”,
Mas, há “A Deusa Indiana”

A geladeira está vazia.
O ímpeto pela obra sobrepuja a fome.
Seria pior se faltasse café.
Impossível continuar se faltasse cigarros.

Acrescento ao conjunto de dores que me atacam, mais uma: a LER dos braços.
Danço, danço muito sem saber dançar.

Os dias vão e vem.
Algumas horas dedicadas a outra encomenda, acaba rendendo: meio quilo de café, leite pão e cigarros.
Outras almas visitam o ateliê.
Minha alma não pára. Cria, recria inúmeras outras peças, enquanto executo uma única obra.
Tempo é minha saia justa.
Engordo de ansiedade por não poder fazer tudo o que passa dentro de minha alma.

“Aleluia. Aleluia...”
A escultura termina.
Não se vê a negra, nem tampouco a indiana.
Há a mulher do mundo, de todas os povos.
Como haveria de ser. Traz no ventre: a vida.

Rubens Prata 20/11/2007

Os acontecimentos, o ambiente, certamente, influenciaram na aparência desta nova mulher.
Quem sabe, as almas que aqui estiveram não deram uma mãozinha.
Só sei que minha memória material não sabe o que aconteceu.
Mas, com certeza, minha alma satisfeita sabe o que fez.

Rubens Prata 20/11/2007

À NOITE

A noite, todos os gatos são pardos
À noite, todos os gatos são pardos.
À noite, poetas seresteiros;
corujas, curiangos, namorados.
À noite, noutros mundos,
caminho sorrateiro.
À noite... Me despojo de meus fardos.

Á noite, todos os gatos são pardos.
À noite, todos os gatos são pardos.
À noite, amantes trocam segredos.
Vinho, conhaque, cerveja são fartos.
O ébrio perde seus medos.
À noite... Eu parto!

À noite, todos os gatos são pardos.
De dia, eu morro.
Á noite... Eu ando!

Á noite vem,
e eu vou.
Vou onde minhas pernas
não podem me levar.

À noite, todos os gatos são pardos.
De dia, estou gordo.
Á noite, sem peso, sem gravidade.
Á noite... Sou!
Vivo!
À noite, não tenho idade.

Á noite vem...
Eu vou.

Rubens Prata 19/11/2007

PRISIONEIRO

Olha cidadão!...
Que beleza apertar as mãos.

Nessa terra ninguém pode
viver só

Tem tanta coisa
neste mundo...
pra fazer...

Acorda!...
abra a porta
entre para a rua

Quem sai na chuva
é pra se molhar

Quem põe a mão no fogo
é pra se queimar
é pra ter histórias
pra contar

Ser um peixe fora da água
é morrer num instante
é viver num minuto
toda uma exisência

Rubens Prata

Nota: Assistindo a uma entrevista do professor Pascoale com um compositor. O compositor dizia que era sempre bom, para colocar música numa letra, que os versos fossem curtos. Por isso tentei fazer estes versos acima que são, pelo menos , possíveis de usá-los num hap. Não sei se é assim que se escreve – Hap -. . Nem sei se estes versos valem alguma coisa.
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No Brasil, a miséria se torna cada vez mais uma instituição. Incentivos e investimentos no trabalho são cada vez mais raros!
Eu, Rubens

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O VALOR DAS ARTES

Quem conhecemos na Inglaterra,
Será algum burocrata enriquecido - por ocupar cargo público de relevância?
Por acaso alguém conhece o engenheiro que construiu a ponte sobre o Rio Tâmisa?
AHHH !!... Na Inglaterra nasceu Sheakspeare - Aldoux Huxlei
De lá veio os Beatles.
Mas, e a Velha Rainha Elizabeth...
Será que alguém vai se lembrar dela - alguns meses após sua morte?

O Importante prefeito de Roma.
Não conheço !
Mas o Sérgio Endrigo.... A Gigliola Cinqueti - a Rita Pavone. Sim!
Adoro Michelângelo - conheço Boticelli - Leonardo da Vinci,
Galileu. ?
Meu Ídolo !

Espanha.... Quem se lembra do que tem lá !
Tem um quadro - Batalha de Guernica - do Picasso
Mas quem fez a batalha mesmo?
De lá veio o Dom Quixote , de Miguel de Cervantes,
Sapateiam - Tem castanholas lá!

Os Mouros invadiram a Península Ibérica.
Não sei nem quem foi - nem porque fizeram isso,
Mas tenho na memória - as imagens dos Mosaicos Árabes
Os contos de Mil e uma noites que meu avo me contava.

Tive um amigo doido,
que era capaz de recitar - de cor - Versos de Camões.
Mas... Além do infante Dom Henrique , da descoberta do Brasil - que fui obrigado a decorar.
De Portugal - só tenho a imagem de uma velha folhinha - retratando a cidada do Porto.
AH SIM !...
Sei o que é uma Casa Portuguesa com certeza
Amália Rodrigues - foi quem me ensinou - cantando-me um Fado.
Fernando Pessoa - Vive comigo.
É dele que sei alguma coisa de lá
Mas ... Qual era mesmo o nome do Governo Socialista
que veio depois de Franco ?
Será que era Franco mesmo... Antes dele?

É uma coisa irritante demais -
esmiuçar a Revolução Bolchevique.
Quem matou quem por que?
Mas, Dr. Jivatgo - com aquela música!...
Não dá para esquecer !
Tosltoi buscando um sentido para a vida
nos incita a fazer o mesmo.
Mas do Comunismo - qual a grande lição?
Que se pode usar, hoje de imediato?
AHHH!...
Os poemas de Bertolt Brecht têm muito a nos dizer.

Enfim... Citando país a país o que fica?
O que é de uso - o que nos faz refletir ?
São as artes - do teatro - plástica - da poesia - literatura
Dario Primeiro - inventou a moeda invadiu territórios - pra quê?
Só ficou a arte que a milênios - se refletem em Tapetes Persas.

Poder-se-ia dizer que os EUA tem alguma coisa -
Mas quem foi que obteve os maiores lucros - em Walt Stret?
Ninguém sabe!
Bill Gates - preenche as manchetes - mas o que fica mesmo? -
Fica a Sétima Arte - Ray Charles - Steve Wonder - Hair.
Se tirarmos o Show Americano - não sobra nada!

Mesmo os Filósofos Gregos - elaboraram grandes conceitos - por discordar de Hesíodo - Heródoto - Homero e tantos outros cantores - poetas e escritores.

O que a Rússia - Polônia - Áustria - Alemanha nos deixou para usar e sentir - a não ser Chopin - Brahms - Beethoven - Tchaikowsky – Mozart - Marx - Dostoiewsky - Strauss.
O que Amércia Latina tem de bom a não ser: poetas, escritores, artes?

Verde que te quero verde, diz o poema
Verde que não te quero farda!
É a poesia que Neruda
mostra numa imagem -cuja flor - era um chapéu verde de soldado sob um raminho de roseira.

Quem construiu o Cristo de Avaré? Quanto custou?
Do Cristo Redentor do Rio de Janeiro eu me lembro. Foi Brecheret um dos participantes!
Enfim, o que tem Avaré?
Os que estão por aqui, Os que cantam, que escrevem, que representam, que pintam !

Rubens Prata 19/08/2007

[As reflexões acima são especialmente dirigidas aos avareenses em geral.
Elas mostram que, com certeza, são a artes que movimentam e dão vida ao mundo. Elas encantam, distraem, reforçam o amor próprio, promovem o turismo, movimentam a economia e dão trabalho à muitas pessoas.
Enfim, (constroem a identidade de um povo)].