2 de junho de 2018

Obsessão


Domingo passado uma amiga telefonou-me desesperada porque seus amigos de doutrina a chamaram de obsediada. Sua preocupação com essa possibilidade a apavorava.

Para falar disso é preciso conhecer o que significa esta palavra e como acontece a obsessão.
1.    
No dicionário do Google diz que obsessão significa:
2.    1 suposta apresentação repetida do demônio ao espírito.
3.    2 apego exagerado a um sentimento ou a uma ideia desarrazoada.

Na Doutrina Espírita Kardecista a obsessão é bem aprofundada mostrando  que ela se faz quando um espírito humano desencarnado atua sobre um encarnado.
Divide a obsessão em 4 tipos: 1 a simples que te incomoda mas vc se livra facilmente porque percebe que algo está errado, 2 a fascinação que acontece quando espíritos se afinizam com a pessoa por similitude de vícios provocando atos involuntários, 3 a subjugação é um envolvimento que paralisa a vontade da vítima. A pessoa passa viver ilusões que pensa ser sensatas. Na possessão a pessoa é imantada pelo espírito moralmente e materialmente levando - a a cometer atos que não se lembrará do que fez e nem o por quê.

A Obsessão pode ser exercida por um espírito desencarnado sobre um encarnado como também ao contrário. Isto é, uma pessoa encarnada pode estar obsediando um desencarnado impedindo assim que ele se desenvolva  e liberte da matéria.

Resumi muito a Dourtrina Espírita porque, particularmente, quero suscitar outras possibilidades de obsessão como a auto-obsessão quando a pessoa fica diuturmanente frente aos jogos (games) totalmente alheio à vida por longo tempo, esmaecendo assim, as possibilidades de retorno ao convívio necessário para com os outros e suas obrigações.

E as pessoas que passam os dias entretidos no celular sem tempo para qualquer outra tarefa. Não se encontram também obsediadas? Não serão estas atitudes também esperadas por espíritos obsessores?

O que não dizer de uma sugestão hipnótica colocada no inconsciente de uma pessoa através de uma única palavra dita com a finalidade de provocar uma reação Pode passar 15, 20 anos e quando a palavra é falada, dispara uma reação imediata. Dependendo da sugestão, pode até ser um assassinato .

Agora, fascinação coletiva mesmo, não tem mais eficaz como a da mídia* televisiva conjuntamente com jornais, revistas, cinematográfica e blogs especialmente montados para o deleite dos “informados”. Pois, incutem“informação”, “modo de vida”, “princípios” e consumo na mente dos “ncautos.

Não tem com dissuadir, dialogar com “informados”. Por mais argumentos que se tenha. Nem que lhes ponha uma prova cabal na sua frente diferente do que a mídia informou. Não acreditarão, permanecerão obsecados como zumbis renitentes!

Pois é, não são estas “informações” sugestões hipnóticas consecutivas formadas de palavras que disparam reações absurdas e incontroláveis de ódio e preconceito?

Por que não falar também de pensadores renomados, aceitos e admirados que nada nos deram de verdade senão desamor e desunião?

Não são todas estas atividades e atitudes obsessões?

Se alguém disser a uma pessoa sofrendo obsessão que ele está obsediado ele nunca aceitará!

É preciso sempre procurar saber se a pessoa não tem epilepsia nas suas diferente modalidades, se não tem transtorno de personalidade, se não trás sequelas de traumas. Pois, não se pode saber facilmente se a pessoa é obsediada ou não.

Afinal, Quem pode dizer que não está obsediada?

Rubens Prata
(pintura de Rubens Prata)


midia* coloquei o asterisco para dizer que nem todas as mídias criam obsessões. Há aquelas que se dedicam a aprimorar o conhecimento com ética e imparcialidade. Comumente são aquelas regionais, mídias livres, alguns vídeos.

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