25 de julho de 2011

VRASPALA


Ando sem inspiração para escrever, talvez deva iniciar com: VRASLAPA OU PALAVRAS. Não sei.
Como falar do nada?
Onde está à indignação, a revolta, o guerreiro?
Falta-me juventude ou a experiência da idade ensinou-me que o nada a fazer é o melhor a fazer?
Uma saída seria colocar a culpa na globalização,
Efeito Estufa
Do consumismo,
Do culto ao corpo,
Refluxos de indiferença.
Reflexos dos Excessos,
De crenças de possessos,
Da idolatria do dinheiro,
Do luxo,
Das marés de luxúria,
Das “noures” de baixaria,
Da apologia da porcaria.
Ta certo! Tudo isso é influência incontestável demais para um acuado mortal.
Mas...
Nem sou fruto do meio, menos ainda escravo da mídia.
O que posso dizer?
Só VRASLAPA!

Rubens Prata
Apesar dos médicos e advogados terem invadido a TV e o Rádio, não consigo mesmo assisti-los ou ouvi-los porque os crimes prescrevem, ricos não são presos, e quanto a medicina tudo o que falam que existe eu nunca vi e nem consigo ver um especialista.
O Dólar  é o deus do mundo
O dinheiro é o deus do homem

SARUÊ


Eh Sarauê...
Eh Sarauá...

Eu canto pra moça na janela,
Eu canto pra mágoa espantá,
A música é meu documento,
Eu venho das terras de lá,
Adonde nasce o vento.

Eh Sarauê...
Eh Sarauá...

Eu canto pro povo encantá
Eu falo dos bons sentimentos,
Da vida em todo lugar.

Eh Sarauê...
Eh Sarauá...

Poemas são feitos pra amar,
Faço versos pra Lua e pro mar.
Em versos eu quero contar,
Do povo, da vida e da dor.

Eh Sarauê...
Eh Sarauá...

Faço rimas pra musa e pra dar,
Eu canto pros males curá,
Poemas pra muito te amar.
Histórias eu quero contá,
Do homem da lida,
Da vida em todo lugar.

Eh Sarauê!
Eh Sarauá!

Rubens Prata 
Obs: 
SARUÊ É uma canção que tentei escrever alguns anos atrás.

20 de julho de 2011

Hoje, distraído, me atrasei para ver o presente que o Criador traz para mim todos os dias. Mas, na última hora corri e ainda pude ver algumas cores do espetáculo do por do Sol que se deita no fim da minha rua. Obrigado, Obrigado, Obrigado...

17 de julho de 2011

Bendita seja esta mulher
Que dá sentido a minha vida
Bendita seja a Lua
Que embala nossos sonhos
Bendito se o Sol
Que ilumina e da vida e beleza a nossa Terra
Bendito seja Jesus
Que ilumina e mostra o caminho certo
Bendita seja minha rua
Que guarda meu endereço e deixa por perto os bons vizinhos

R. Prata
Tem atitudes que acenam para um mundo melhor. Numa decisão definitiva e irrevogável o Governo alemão decidiu substituir todas as suas usinas nucleares. No Japão houve manifestações contra as usinas nucleares. Na Itália, em plebiscito a população votou maciçamente em prol da desativação das usinas nucleares, bem como, contra a imoralidade. Gente. Isso tudo não soa como uma melhoria de nossa humanidade?

Político é um cara que consegue transformar um protesto contra ele num  movimento patrocinado por ele.

É SÓ UMA QUESTÃO DE BOM GOSTO


Desculpe-me o leitor por comentar um tema transformado, inegavelmente pela mídia, em tabu nos dias atuais. Acontece que jovens, parentes, filhos vem afirmando: “Gosto não se discute”, “Tudo é uma questão de gosto”. Até celebridades do mundo das artes asseguram que “brega é chique”, “sertanejo é MPB”. E, assim, tudo vai ficando “chik no úrtimo”.

Quem sou eu para discordar de tamanhas “sapiências”, mas me incomoda saber quanto tempo perdemos. Pois, há pessoas idosas que continuam a estudar muito a fim de aprimorar cada vez mais seu trabalho e acreditam eles, necessitarem de novas vidas para concretizarem seu desejo de fazer cada vez melhor.

Já que brega é chique e sendo o lucro fácil o mais importante,
porque então, não realizar trabalhos mais rápidos, sem qualidade, sem critério, estilo ou  acabamento para ficar bem na moda. Afinal tudo será apenas uma questão de gosto e não de beleza ou qualidade.

Por que então faculdades de letras, belas artes, música?
Para que preocupar-se com capricho, estética, estilo?

É lógico, optar por uma coisa ou outra, ter gosto próprio, é prerrogativa de cada um, mas o bom, o belo, o poético, o encantador, requer conhecimento, habilidade, bom senso, inspiração e muito suor para produzi-lo e se a gente deixar de perseguir estas virtudes estaremos caminhando para a perda de tudo de bom que a humanidade produziu até hoje.

Arte de fato, esclarece, encanta, embeleza, desperta sentimentos, emociona. Portanto, não é uma questão só de gosto, mas principalmente de sensibilidade.

Às favas com os apologistas do gosto que não se discute e que o melhor nos acompanhe hoje e sempre.

Rubens Prata

P.S. É bom lembrar que a mídia, cria necessidades, exclui outras, promove princípios destrói outros e assim muda a maneira dos usos e costumes conforme  convém a indústria, ao comércio, aos políticos a  alguns religiosos e a própria mídia.