24 de março de 2011


UM DIAMANTE AZUL NA IMENSIDÃO DO UNIVERSO
Um privilégio agradável  do século vinte e um é receber E-mails bem humorados, trazendo imagens dos lugares mais lindos do planeta, artes plásticas, o capricho de certos homens; acompanhados de maravilhosa música de artistas fora da mídia.
São detalhes que escapam ao interesse comercial, aos desejos de nivelar por baixo a raça humana.
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Vê-los com encanto e discernimento leva-nos a concluir que o paraíso é mesmo aqui, a começar pela imagem da Terra no espaço – um diamante azul na imensidão do universo. Afinal, se o Criador pôde vestir tão bem um simples lírio do campo o que não daria aos homens?

Para vivermos bem, bastariam poucas coisas como: gado, galinha e para variar um pouco, três tipos de peixes, algumas hortaliças, três tipos de frutas. Para alegrar nossa vista, uma dúzia de estrelas, uns pássaros pelo céu. Mas não! O Criador fez questão de dar-nos variedade extrema, abundância infinita, beleza a perder de vista.

Infelizmente – sugestionados pelos grandes conglomerados industriais – o ser humano só tem olhos para o consumo. Para o ter e não para a vida. Não é de se estranhar tanta competição, ansiedade, deseducação, violência, corrupção.

O ser humano é lindo e também co-criador de maravilhas nesse território terráqueo, mas é equivocado em relação ao propósito da existência humana, é equivocado em relação aos reais valores da vida. Esses equívocos não são por acaso, resultam da construção de uma sociedade mercantilista que vem sendo montada a séculos somadas a uma proposital e crescente instituição da ignorância.

Como se não bastasse, no fim da guerra, grandes grupos empresarias – com assessoria muito competente – combinaram que para a produção continuar a crescer dever-se-ia estimular o consumo e produzir bens cada vez mais descartáveis. Assim a produção se perpetuaria a fabricar cada vez mais novos produtos. Nem mesmo se cogitou, de melhorar a educação, a saúde, o saneamento, a moradia. Muito menos de se criar uma sociedade sustentável.

Está certo, as imperfeições da natureza humana pioram esse paraíso terrestre, mas esse equívoco da produção & trabalho multiplicam tais imperfeições ao infinito.

R. Prata
OBS: Não coloquei fontes, e mais detalhes para não esticar em demasia o assunto que já é bastante cansativo. Mas espero provocar reflexões produtoras de melhores caminhos para existência de todos nós.