26 de janeiro de 2010

MADRUGADA DE NATAL

Nesta madrugada saí à rua
Para ver e sentir o natal.
Uma única estrela entre as nuvens,
A rua, vazia de gente.
Só sentimentos andantes
Perambulavam pelo ar.
Sentimentos de gratidão,
De alegria,
De carinhos,
De arrelia de menino.

A rua vazia.
As casas lotadas
De sabores,
De confraternização,
De amores.

Tudo pára.
Para celebrar-se o nascimento do amor.
Deseja-se:
Felicidades.
No ano vindouro,
Prosperidade.

Tempo de reflexão,
De planejar a vida,
De colocar o pé no chão.
Desejamos felicidade,
Saúde, prosperidade.

Prosperidade material?
Arrancando do planeta
Tanta prosperidade
Veremos o seu final.

Desejemos então,
Um novo estilo de existência,
Uma vida saudável
Que possa ser auto-sustentável.
Uma vida permanente de amor.

Que saibamos.
Sentir os perfumes do ar,
Das flores nos nossos jardins,
Das árvores no passeio,
Dos aromas do mar.

Desejemos, de hoje em diante,
Contemplarmos a estátua
Que não sabíamos de quem era antes.
Cumprimentarmos o lixeiro,
Dizer bom dia ao padeiro.

Decretemos, de hoje em diante,
Nunca desprezarmos
Um por do Sol,
Uma estrela,
Um pássaro no céu,
A chuva cantarolando no telhado,
Um toque de mãos,
Um abraço bem apertado.

Desejemos
Que a vida seja muito rica,
Rica de atitudes,
Plena de virtudes
E, que a felicidade assim permaneça.
E, que em todos os dias,
Agradeçamos esses presentes
Que o Criador nos proporcionou.

Rubens Prata - 24 - 12 – 2008 – 02,44 horas da madrugada.

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